A expectativa de vida do policial militar: uma comparação com a população geral

Autores

  • Rodrigo Kravetz de Oliveira PMPR

DOI:

https://doi.org/10.59633/2316-8765.2019.79

Palavras-chave:

Expectativa de vida, Tábua de mortalidade, Policial Militar, Método de Chiang

Resumo

Esse artigo científico objetiva o cálculo do tempo de vida médio do policial militar do Paraná e também de sua expectativa de vida, relativa ao ano de 2014 (visando comparação com o estudo do IBGE do mesmo ano). O método estatístico foi utilizado para o cálculo do tempo de vida médio, com os dados de todos os falecimentos de policiais militares do Paraná, do serviço ativo e aposentados, registrados entre 2012 e 2016; o método revisto de Chiang (Chiang II) foi utilizado para o cálculo da expectativa de vida. As conclusões mostram que o tempo de vida médio do policial militar do Paraná é de 66,3 anos e que o soldado policial-militar, o trabalhador de menor hierarquia, tem o menor tempo médio de vida: 61,9 anos. Além disso, há uma diferença de aproximadamente 10 anos e meio no tempo médio de vida entre os que faleceram como oficiais (75,7) e os que faleceram como praças (65,3). Existe também correlação linear (r = 0,857) entre a graduação do praça e seu tempo médio de vida: quanto maior o grau hierárquico, maior o tempo médio de vida. Esta mesma correlação não foi encontrada entre os Oficiais. Quanto à expectativa de vida, o policial militar ingressa na PMPR com uma maior expectativa e ao longo do tempo ela cai para níveis abaixo da população brasileira. Para os soldados, no entanto, a expectativa de vida é menor que a do brasileiro para todas as faixa etárias, em média 3 anos a menos (-2,98 ± 1,73; IC=95%), chegando a 4,3 anos a menos na última faixa etária analisada (80-84).

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Publicado

20.08.2019

Edição

Seção

Artigos

Categorias

Como Citar

KRAVETZ DE OLIVEIRA, Rodrigo. A expectativa de vida do policial militar: uma comparação com a população geral. Revista Ciência & Polícia, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 12–35, 2019. DOI: 10.59633/2316-8765.2019.79. Disponível em: https://revista.iscp.edu.br/index.php/rcp/article/view/79.. Acesso em: 23 dez. 2024.

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